Cartões Telefônicos

Você se lembra quando surgiu o primeiro cartão telefônico no Brasil? Foi em 1990, na cidade de Recife, com a foto da Praia de Boa Viagem.

Mas foi em julho 1992, em virtude da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (ECO-92), que a cidade do Rio de Janeiro começou a comercializá-los substituindo, definitivamente, as antigas fichas telefônicas.

Projetado pelo engenheiro brasileiro, Nelson Guilherme Bardini, o cartão telefônico usa sistema indutivo (criado desde 1976), que consiste de um cartão de PVC ou ABS (medindo 8,5 x 5,4 cm), que contém um circuito que armazena informações técnicas em uma finíssima lâmina de metal recortada, com dezenas de células, e uma imagem (fotopolimérico), denominado Riston.

Os cartões telefônicos foram sendo introduzidos lentamente, à medida em que eram substituídos os telefônicos públicos no país. Despertando para a importância da mudança no sistema de telefonia pública e nas estampas apresentadas nos cartões, surgiu a Telecartofilia (tele – de telecomunicações; carto – de cartões; e filia – é originário do grego, e significa isenção de impostos, gratuidades, etc.).

Nelson, responsável não só pela pela criação, mas também pelo desenvolvimento e aperfeiçoamento desse moderno e inovador instrumento, já recebeu vários prêmios, dentre eles o primeiro lugar na categoria pesquisadores no II Concurso Nacional de Inventores, promovido pela Telebrás, em 1982.

Mas o maior prêmio é o reconhecimento e a divulgação de seu invento pelos telecartofilistas, comerciantes e admiradores que se dedicam ao colecionismo de cartões telefônicos, prática que surgiu com o lançamento dos mesmos no mercado.

Diversas empresas, em várias partes do mundo, interessaram-se pelo sistema brasileiro de cartões telefônicos, considerando o baixo custo e a simplicidade na utilização do sistema, tanto do ponto de vista técnico, quanto pela sua praticidade.

Fonte: http://www.girafamania.com.br/introducao/telecartofilia.html